ADAL 2011

André Barbosa (andre_felipe11@yahoo.com.br), Antônio Rodrigues (ci.mn@hotmail.com), Daniel Guimarães (danguimaraes@gmail.com), Gustavo Loredo (loredo.gustavo@gmail.com) e Lucas Dias (lucasdias90@gmail.com)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Testes e ajustes finais

Semana de 09/06 a 15/06/2011

Nesta semana, nos reunimos para testar nosso aparelho. Logo no primeiro teste, tivemos uma surpresa não muito agradável; quando acoplada à lâmina e posta para girar, a centrífuga foi “cuspida’’ para fora do copo. Repetimos o procedimento por algumas vezes e em quase todas elas a centrífuga foi ejetada para cima com violência. Quando isso não ocorria, logo na arrancada do liquidificador, o conjunto funcionava com giro razoavelmente estável e desempenhava bem o seu papel, secar os alimentos.

Concluímos, então, que o problema era o alto torque do liquidificador, que já parte com velocidade máxima, em cada função de rotação do motor, fato que causa uma variação muito rápida na quantidade de movimento da centrifuga, impondo sobre ela um grande impulso.

Massa(m) x Velocidade(v)  = Quantidade de movimento(Q)

Impulso(I)  = Variação da Quantidade de Movimento = Q(final) – Q(inicial)

O ideal para o bom funcionamento da centrífuga seria que o liquidificador partisse com aumento gradual de velocidade e não com rotação máxima.

 Nós tínhamos duas opções, admitir que falhamos e “chorar o leite derramado” ou resolver o problema. Optamos pela segunda. A solução veio de uma idéia simples, colocar em prática o que aprendemos em química no ensino médio, usar uma solução salina para controlar a corrente no circuito e regular, assim, a velocidade do liquidificador.

O circuito com a solução salina funciona de acordo com o seguinte esquema abaixo:

Esquema I

1.    Eletrodo fixo;
2.    Eletrodo móvel;
3.    Fio condutor (ligado direto ao liquidificador);
4.    Fio condutor (ligado em série com a solução de NaCl);
5.    Lâmpada representando o liquidificador.

      No esquema I, o eletrodo móvel está pouco imerso na solução. Assim, a área de contato entre o eletrodo e os íons presentes na solução é pequena, o que resuta em uma baixa condução, fazendo com que o liquidificador gire mais lentamente.



Esquema II
  No esquema II, o eletrodo móvel está mais imerso na solução.  Assim, a área de contato entre o eletrodo e os íons presentes na solução é maior, o que resulta numa maior condução, provocando um giro mais rápido do liquidificador.

Nosso regulador de velocidade foi um sucesso. Podemos ir da velocidade zero à máxima variando apenas a área de contato do eletrodo móvel com a solução salina.

Essa “gambiarra tecnológica” nos deu a possibilidade de apresentar o nosso projeto e o prazer de exercitar a imaginação, pondo em prática o que a titia nos ensinava e não fazíamos idéia para que servia.

Após conseguir manipular a rotação do liquidificador, fizemos os ajustes necessários(balanceamento) e testamos a centrífuga com arroz, batata picada, alface e até com o pano de pratos do Click. Secou como a gente queria!

Agradecimentos:
Ana Queiroz (que cedeu o liquidificador)
Ivone de Fátima (que cedeu os alimentos)
Marina Ramalho (que nos ajudou na elaboração do regulador de velocidade)
Cristiano
Mônica
Click
Prof. Paulo Ventura

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Montagem do suporte e furação do recipiente

Semana de 02/06 a 08/06/2011

Como previsto, essa semana confeccionamos o suporte. O material utilizado foi o adesivo epoxi, a conexão de PVC, rolamento, tampas de garrafa de água e fita dupla face.
No lugar do adesivo epoxi (Durepoxi), pretendíamos usar o adesivo epoxi (Araldite), mas percebemos que o Durepoxi era mais barato e mais fácil de se manusear, sendo que ele serviria perfeitamente para exercer a função do Araldite (fixação do rolamento na conexão de PVC para a montagem do suporte). Então, optamos pelo Durepoxi.

Materiais utilizados para montar o suporte 


O suporte do rolamento foi encaixado dentro da conexão de PVC e fixado com o adesivo epoxi.

O suporte confeccionado

A conexão de PVC se mantém fixa (pelo usuário) enquanto a tampa ligada ao rolamento gira junto à centrífuga.

Centrífuga pronta

A fita adesiva de dupla face foi usada para fixar uma calota de isolamento feita de PET na parte inferior interna do recipiente, para que os alimentos a serem centrifugados não entrem em contato com o disco de ímã.

Recipiente, tampa, conexão PVC, suporte e furos realizados com furadeira manual com broca de 1mm.

Para a próxima semana pretendemos fazer os testes finais da centrífuga no liquidificador, aperfeiçoar o balanceamento do aparelho.