ADAL 2011

André Barbosa (andre_felipe11@yahoo.com.br), Antônio Rodrigues (ci.mn@hotmail.com), Daniel Guimarães (danguimaraes@gmail.com), Gustavo Loredo (loredo.gustavo@gmail.com) e Lucas Dias (lucasdias90@gmail.com)

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Considerações Finais

Os resultados obtidos com o projeto “secador de alimentos” podem ser considerados satisfatórios. Desde a primeira fase de seu desenvolvimento, a intenção era criar um mecanismo eficiente que atuasse como uma centrífuga ao ser acoplado à lâmina do liquidificador. O grupo, de fato, pode comprovar tal eficiência, após a realização de vários testes finais que incluíram certos tipos de alimentos, como batatas, arroz e alface. Entretanto, no quesito praticidade, que é de fundamental importância para o público alvo, certos entraves limitaram tal objetivo, que desde o princípio esteve em pauta. Por isso, visando a possibilidade concreta de futura expansão desse projeto, algumas barreiras precisam ser superadas.
A questão que envolve o encaixe da lâmina do liquidificador com o copo precisa ser mais bem trabalhada. Nessa região, existe uma vibração quando o sistema entra em movimento. O grande desafio envolve a otimização desse encaixe, minimizando ao máximo essa vibração.
Outro aspecto relevante e talvez o mais complicado deles está relacionado à velocidade de arranque do liquidificador. O encaixe lâmina-copo não suporta tamanha potência e acaba se desfazendo a partir do momento em que o liquidificador é ligado. Para driblar esse obstáculo, o grupo recorreu a um sistema semelhante a uma eletrólise fundamentada em uma solução salina que controla a corrente no circuito, cujo objetivo consistia justamente em “frear” esse arranque abrupto. Apesar de o resultado ter sido positivo, obviamente é inviável pensar em tal situação alternativa em termos práticos. Logo, uma possível aplicação do projeto requer a análise criteriosa desse problema.
Ainda em relação à questão da velocidade, seria necessário adaptar aos aparelhos de liquidificador uma nova intensidade de velocidade de modo que a centrífuga nele instalada não fique sobrecarregada com riscos de danos à sua estrutura. Nos aparelhos de liquidificadores testados, a rotação do motor ainda era elevada para os padrões e finalidades desejadas mesmo na opção de velocidade mais baixa. Em virtude disso, os possíveis fabricantes interessados teriam que inovar nesse sentido.
Não se pode deixar de destacar os aspectos positivos. Em um panorama, os resultados obtidos agradaram muito ao grupo, como é o caso do copo da centrífuga, que foi construído utilizando se garrafas PET. Aliás, o grupo sempre deu prioridade na utilização de matérias de fácil acesso e que poderiam ser reutilizados de alguma forma. Logicamente que em termos de real aplicação, fica a cargo do interessado a opção de investir na estética bem como em um material de maior resistência.
Sem dúvidas, a idéia de acoplar uma centrífuga ao liquidificador, acrescentando a este último uma utilidade prática e moderna, seria uma grande inovação tecnológica. Tal inovação, pensando ainda mais além, poderia ser capaz de surpreender e agitar o mercado.

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